AÇOUGUEIRA

AÇOUGUEIRA é meu romance de estreia, publicado pela editora Claraboia através da chamada de originais de 2023.

Abaixo te apresento os paratextos do livro, pra te ajudar a saber um pouquinho mais dessa narrativa.

TEXTO DE QUARTA CAPA

Em Açougueira, a narradora conta seu testemunho de vida e o oferece perante um júri. Essa mulher quieta e observadora, espia a vida por uma fresta e vive a vida por uma fresta. Ir contra Deus, desse jeito, é demais, é ir contra a natureza do homem. Mulher não age assim. Dizem a ela, e contra deus e tudo, ela segue, abrindo passagens. Neste romance, Marina Monteiro trabalha linguagem e forma de um modo admirável e faz emergir uma história inquietante e polifônica. 

Natalia Borges Polesso 

TEXTO DE ORELHA

Não é preciso ter um nome para se estar em carne viva. Não é preciso muito, te basta um corpo, uma fome e os olhos de toda uma cidade na sua pele. Uma mulher em carne viva segura o facão como ninguém: rasga um boi inteiro, rasga a história, rasga as estruturas que não foram feitas pra isso. Uma mulher que rasga, veja só, essa mulher incomoda. Açougueira. Amiga. Amiga? Feroz. Bonita, bonita. Uma mulher que rasga é mesmo uma mulher?  

Não é preciso ter um nome para ocupar as páginas todas desse livro vertiginoso, arriscado, destemido. É preciso coragem, entretanto. E isso há de sobra, na ponta da língua, na ponta da faca.  Açougueira é esse livro imenso que arrebata, que incomoda, que cutuca a ferida até que ela sangre de novo. Marina Monteiro sabe disso e nos convida a olhar o sangue brotar, vermelho vivo, bem na nossa cara.  

E muito vivo é como a gente se sente depois disso, apesar de.  

Marcela Dantés 

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Depois me conta da tua leitura?

Um beijo!