Palestra-oficina de escrita criativa

Que baita experiência foi concretizar a palestra-oficina de escrita criativa “Escrever a vida”.

Uma ideia que criei para a contrapartida social do projeto em que levamos, com o Coletivo Mar Cultural, 27 apresentações de teatro gratuitas para escolas públicas e mais 02 ações formativas também gratuitas. Com a palestra-oficina estive nos EJAS Sul e Centro, em Floripa, movimentando as palavras.

A palestra-oficina “Escrever a vida” consistiu em uma exposição de fala com duração de 60 minutos, dentro dos quais também foram realizadas breves dinâmicas interativas e simples exercícios de escrita criativa que possibilitaram o aprofundamento das ideias conversadas. O fio condutor da atividade foi o de aproximar a escrita literária e criativa da vida cotidiana, de modo que os participantes pudessem reconhecer o quanto já escrevem no dia a dia, e o quanto a escrita não é algo distante de suas realidades.

Foram realizadas interações e dinâmicas com objetivo de desmistificar o ato de escrever, refletindo sobre alguns tabus relacionados à atividade, aproximando a escrita da vida cotidiana e preenchendo-a de sentido estético e criativo, de humor e de referências da própria vida.

Cada participante saiu da experiência com uma breve narrativa que teve seu ponto de partida em uma lista de supermercado criada pelos próprios participantes. Foram realizadas leituras dos materiais produzidos e trocas sobre escrita.

Abriu-se o espaço para que cada pessoa pudesse, a seu tempo, lançar um olhar mais literário e criativo sobre a vida e o mundo, aproximando o exercício de uma escrita mais estética e criativa de suas próprias práticas de escrita cotidiana.

O mais lindo é sentir as pessoas se apropriando das palavras e da possibilidade poderosa e única de se expressar através da escrita.

Todas e todos temos o direito a um acesso estético e criativo da palavra e do mundo.

Acredito muito nesta ação e quero mais!

💙


O ovo, a galinha e a máquina de escrever

Nos meses de maio e junho, junto ao Coletivo Mar Cultural, estive rodando escolas públicas com a peça O ovo, a galinha e a máquina de escrever, uma dramaturgia minha, livremente inspirada no universo da autora Clarice Lispector. Uma homenagem e um convite para que crianças e professoras se permitam conhecer a obra grandiosa desta autora tão importante.

Foram 27 apresentações gratuitas e difícil descrever o tamanho das transformações vinda desse movimento. Estar em cena novamente. Presente na escola. Recebendo o carinho e alegria das crianças. Percebendo que a escola precisa de mais teatro, mais literatura e da presença de nossos artistas e de nossas memórias.

O projeto foi possível através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal. Patrocínio de SCGÁS e SCHERER Autopeças.

Vou deixar um vídeo e umas fotos para dar um gostinho.

Oficina de escrita criativa

Oi, pessoal. Dia 21 facilitarei a oficina “Da lista à narrativa” junto da editora Patuá e livraria Patuscada. O encontro será online e o precinho é 50,00 dinheiros. Bora? Vai ser uma alegria ter vocês por lá. Vamos nos divertir escrevendo, é possível. Bora?!

Link de inscrição

Listas podem gerar literatura?

Neste encontro iremos investigar, na prática, possibilidades literárias a partir de listas. As listas são geralmente muito utilizadas como ferramentas para processos criativos, mas será que podem se expandir para composição de linguagem? Na oficina, além de experimentos de escrita que poderão compor breves narrativas, figuras, paisagens sonoras, imagens e atmosferas, teremos contato com exemplos de narrativas que se utilizam de listas, provocando-nos a pensar sobre suas potências para além de ferramentas de processo. A proposta deste encontro é abrir possibilidades criativas para o gesto da escrita a partir de um dispositivo cotidiano como a lista.

ps: dramaturgas em cena

Teve mais uma coisa bem legal que aconteceu nesses últimos meses do ano. O projeto Dramaturgas em cena lançou a série de podcasts com as leituras das dramaturgias selecionadas. Carne de Segunda recebeu uma leitura do grupo P.U.T.O de Curitiba que está demais. Vou deixar o link pras leituras aqui nessa postagem.

Pra quem não sabe esse foi um projeto da Cia Senhas de Curitiba, que em 2021 abriu uma chamada pública para dramaturgas do país todo enviarem seus textos. Os textos selecionados ganhariam uma versão em podcast. As curadoras desta chamada foram Dione Carlos, Lígia Souza e Sueli Araujo.

O projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio de incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com incentivo da Ebanx. Realização: CiaSenhas de Teatro.

Curta as leituras aqui!

Prêmio, revista e jurada.

O título desse post tem até cara de título, hehehe, sabe assim?

Tudo pra poder atualizar as novidades de novembro e dezembro. Tanta correria
que nem deu pra atualizar no tempo dos acontecimentos.

Início de novembro o livro Contos de vista Pontos de queda ganhou o Prêmio Minuano na categoria contos. A premiação aconteceu em Porto Alegre, durante a programação da Feira do Livro. Não pude ir, mas fui muito bem representada, é só reparar na ponta esquerda da foto, eu ali, loira, hehe…

Sempre uma alegria ter o trabalho reconhecido, ainda que com as devidas
ressalvas de todo o recorte e subjetividade dos prêmios literários, é um incentivo,
uma lufada de ânimo pra seguir em frente.

Matéria sobre o prêmio!

Compre o livro aqui!

Vou ficar feliz de ganhar a tua leitura. Depois vem me contar o que achou do
livro.

Outra coisa muito legal que rolou em novembro foi a chegada do exemplar da revista Lavoura #7 aqui em casa. A edição tá um luxo de bonita e recheada de contos maravilhosos. Tá valendo muito a pena adquirir um exemplar no site da editora Reformatório. Olha minha cara de alegria na foto abaixo. 😀

Vou deixar o link aqui para quem tiver interesse em adquirir a revista. São
15 contos de autores e autoras contemporâneos. Tá imperdível.

Compre a revista Lavoura aqui!

E por fim, mas não menos importante, em dezembro foram conhecidos os livros vencedores do Prêmio Mix Literário, e a novidade boa é que nesta edição do prêmio eu tive a alegria de compor o júri ao lado da escritora Dia Nobre e do escritor Rafael Gurgel. O livro vencedor foi Lugar Comum, livro de poemas de Mariana Paim e o livro que ganhou menção honrosa foi Kit Gay de Vitorelo. Foram dias e dias lendo muiiiiitos livros. Muita coisa boa sendo produzida pela comunidade LGBTQIA+, uma honra fazer parte deste movimento.

É isso. Atualizações feitas. Autora feliz com tanta boa novidade. Espero que
gostem. E um ótimo 2023 pra gente!

Beijos! 🙂

Lançamento da revista Lavoura em SP

É hoje o lançamento da Lavoura #7 em Sampa, na Ria Livraria. Uma reunião de 15 contistas especulando sobre animalidades, bestialidades, metamorfoses, saindo pela editora Reformatório, com curadoria de André Balbo e Lucas Verzola.

Quem estiver pela cidade e quiser prestigiar a literatura contemporânea, não vai se arrepender. Estou na revista com um conto inédito: Dagoberto e a graxa da coxa, junto de um monte de gente maravilhosona.

Fica aqui o convite!

Mar Cultural com Malala nas escolas

De maio a julho de 2022 o Coletivo Mar Cultural levou 50 apresentações e 10 oficinas contadoras de histórias gratuitamente para diversas escolas e creches públicas do estado de Santa Catarina. Participei deste projeto como uma das coordenadoras, produtora executiva, além de técnica e produtora local.

Foi uma oportunidade maravilhosa de retornar com o teatro pro movimento do encontro. Tantas trocas maravilhosas.

Ainda teve o plus que estreei como contadora de histórias ao lado da Raquel Stüpp, minha sócia nesse balancê todo.

Vou deixar uns links e fotos para vocês curtirem.

Maiores informações em Coletivo Mar Cultural.

Matéria em Itajaí

Grupo A sua voz – matéria

lendoconto.com

lendoconto.com é um projeto aprovado pelo edital Cultura Presente nas Redes 2, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro – SECEC, Governo do Estado do Rio de Janeiro, no qual produzi e disponibilizei 05 vídeos leituras de contos do livro Em nossa cidade amarelinha era sapata.

Ajude a literatura contemporânea a circular!!!!

Só conferir lá no:

Canal Marina Monteiro